Saudade cruel de uma
Infância distante...
Saudade que dói tanto quanto
O revés de um parto...
Saudade que um dia há de ser
A companheira mais leal
De meus humores diários...
Saudade que me abraça
E que eu também quero abraçar
Recordando-me dos amigos,
Dos amores e humores
De uma adolescência que não volta mais...
E hoje que adulta sou
Me sinto tão infantil
Quanto a criança que nasceu
No momento anterior a esse texto...
Nenhum comentário:
Postar um comentário